sábado, 26 de abril de 2014

O que não foi...

Olá, estranho.
Tinha muito para lhe dizer. Queria te contar que nasci numa madrugada, exatamente 1h40 de um dia 16 de junho. E isso, sabe-se lá o motivo, deveria ser interessante à você. Aliás, tudo sobre mim. Inclusive o fato de eu gostar de dormir de bruços e não gostar de Paulo Coelho. Ah, sem esquecer que sou claustrofóbica. E isso seria motivo de piadas intermináveis. Tenho histórias ótimas sobre isso. Uma inclui a passagem via São Thomé para Matchupichu. Puxa, não tivemos tempo.

E é esse o sentimento. O de não tivemos tempo. Não nos conhecemos.

Às vezes o destino coloca a pessoa certa no momento errado, dirão os românticos.
Eu já digo logo que não creio em gente certa ou errada. E nem de momentos opostos. A coisa quando tem que funcionar, funciona.

Estranho, você esteve por 2 meses na minha fábula interna. Eu brinquei mentalmente com você. Assim como crianças brincam de casinha. Imaginei em diversas situações como seria. E mesmo sem te conhecer bem, respondia por você. Brinquei de namorar com você. Foi divertido.
Mas sabe, estranho... Vou terminar nossa relação imaginária. Sei que não vai doer em você. Só em mim, que sentirei saudade da perfeição que você era no meu imaginário. As pessoas são tão melhores quando não temos intimidade!

Termino essa relação com dificuldade. Mas como dizem por aí, tem uma vida acontecendo lá fora. E eu não posso passar a vida esperando você descobrir o quão maravilhosa eu sou. Sem modéstia. Cansei de ser modesta.

Ruim se despedir do que poderia ter sido...
Ok, vai doer. Numa paulada só.

Tchau, estranho. Vou ali imaginar que você é um ser humano asqueiroso. Assim fica mais fácil.

Ah, estranho. Deixa pra lá, não vou perder mais tempo com você. Junte-se aos demais estranhos que já passaram por aqui.