quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sem gostosas na televisão

Aconteceu com as campanhas de cigarro. Não vai demorar muito para tirarem do ar as campanhas de bebidas alcoólicas.

Acho que todo fumante já foi bem alertado do que pode ocorrer com sua saúde: enfisemas, doenças coronárias, doenças circulatórias e câncer. Aliás, tem anúncios bem simpáticos como: “Fumar causa impotência sexual” em seu verso – evito comprar esses. E com tudo isso eu não deixei de fumar.

Fumante é uma raça miserável, não precisa de grandes propagandas do cowboy fumando num final de tarde.

Noto que muitas pessoas na minha faixa etária fumam, e muito. No entanto, a geração da minha irmã tem pouquíssimos fumantes.

Talvez tenha sido uma boa tirar as propagandas da televisão. Ou não, como diria Caetano.
Que eu saiba não há estudos que comprovem que tirar as propagandas do ar tenha diminuído o número de fumantes.
Duvido que tirar as propagandas de bebidas alcoólicas diminua o número de apreciadores de álcool.
Bem, os amigos da minha irmã bebem, e muito. Não fumam, mas bebem mais que eu.

Seguindo este raciocínio, a próxima geração não vai fumar e muito menos beber, mas usarão drogas. Mas não há comerciais de drogas! E agora?
Proibir não soluciona problemas. Educar, só para variar, talvez seja uma ótima solução.

Vão tirar o emprego do baixinho da Kaiser, das gostosas, do Zeca Pagodinho (que deve tirar uma grana com publicidade), dos publicitários. Sem contar os camarotes do carnaval. Nenhuma celebridade poderá comer, beber, e dar entrevista para o Amaury Júnior no camarote Bhrama, por exemplo.
Sinto falta do Free Jazz, Hollywood Rock, e do carro de corrida com o logo da Marlboro. Tiraram tudo isso. E eu continuo fumando.